Veja como você e sua família devem se adaptar à vida morando no exterior
Em algumas épocas do ano muitos brasileiros se mudam para o exterior, onde poderão aproveitar os ganhos da mudança: é uma nova aventura, chances de se transformar em mais estabilidade financeira, melhores oportunidades de educação, mais qualidade de vida e segurança. Com toda a certeza, esse momento é de muita animação, além de dar um frio na barriga diante dos novos desafios!
O que fazer para que você e sua família se adaptem relativamente bem a esta mudança para exterior ?
Veja como você e sua família devem se adaptar à vida morando no exterior, pois morar fora requer uma adaptação do imigrante, mas também provoca a adaptação da família. Tanto no nível pessoal quanto familiar e social, mudar de país cria dilemas, entretanto, a tecnologia possibilitou que se desenvolvesse bases culturais bem mais firmes, isto é, já foi o tempo em que viajar ou mudar-se para um novo país significava que o imigrante teria que viver entre dois mundos.
Por vezes ele não se adaptava ou assimilava a cultura do novo país, e até em alguns casos esquecia a cultura do seu país de origem. Atualmente as coisas são diferentes, aqueles que se mudam para o exterior conseguem combinar elementos da cultura do seu país de origem com costumes típicos do local onde vivem hoje. Isto se deve em grande parte à tecnologia! As famílias podem manter contato com parentes e amigos, assistir a conteúdos em seu idioma nativo e encontrar pessoas na comunidade brasileira que mora ao seu redor.
O grande segredo para que as famílias se adaptem da melhor forma a um local novo é integrar as noções de continuidade e mudança.
Explicando melhor: quando uma família se muda para um local novo, seja dentro do mesmo país ou para o exterior, é fundamental equilibrar a noção de continuidade com a disposição para mudanças.
Continuidade: Refere-se à manutenção de aspectos essenciais da identidade e dos valores familiares. Isso significa preservar as tradições, os laços afetivos e as práticas que são importantes para a família, mesmo diante das novas circunstâncias.
Mudança: Refere-se à disposição para se adaptar a novos ambientes, costumes e desafios que surgem com a mudança de localidade. Isso implica estar aberto a novas experiências, aprender com o novo ambiente e ajustar-se às diferenças culturais e sociais que podem surgir.
Integrar essas duas noções significa reconhecer que, embora a mudança traga consigo desafios e incertezas, é possível manter uma conexão com a identidade familiar e ao mesmo tempo explorar e se adaptar ao novo ambiente. É uma abordagem que equilibra a estabilidade emocional e a flexibilidade necessária para enfrentar as mudanças que uma mudança de localidade pode trazer para a vida de uma família.
Como fazer esta integração
Criar uma frequência para fazer chamadas de vídeo com parentes e amigos - inclusive amigos dos filhos. Manter conexões com familiares e amigos de seu país de origem é essencial para manter um senso de continuidade emocional. Fazer chamadas de vídeo regulares, enviar mensagens e compartilhar experiências pode ajudar a se sentir mais conectado e apoiado, mesmo à distância.
Usar os serviços de streaming para assistir programas, assim como ouvir músicas e ver Youtubers tanto do país de origem quanto do novo país.
Criar um dia da semana para preparar uma receita típica da família ou do estado onde você nasceu.
Estabeleça metas pessoais e profissionais no novo país: definir metas claras para sua vida pessoal e profissional no novo país pode fornecer um senso de propósito e direção. Isso pode incluir metas relacionadas a aprendizado do idioma local, busca de oportunidades de emprego, desenvolvimento de habilidades específicas ou envolvimento em atividades comunitárias.
Comemorar feriados nacionais como Carnaval e Festa Junina, e convidar amigos do novo país para conhecer a sua cultura.
Andar pelo bairro, ir nas feirinhas, conhecer o dono da padaria - criar pequenas interações com a comunidade ao redor, dessa forma farão você se sentir em casa.
Explore a cultura local e faça conexões significativa. Envolver-se com a cultura local pode ajudar a sentir-se mais integrado ao novo ambiente. Participar de eventos culturais, aprender o idioma e conhecer pessoas locais pode criar um senso de pertencimento. Isso não apenas ajuda na adaptação, mas também oferece uma oportunidade de aprender e crescer em um ambiente novo.
Integrar essas dicas à vida cotidiana pode ajudar a lidar de maneira mais eficaz com os desafios emocionais de viver em um novo país, ao mesmo tempo em que se mantém uma conexão com suas raízes e se abre para as oportunidades de crescimento e mudança que a experiência pode oferecer.
PERGUNTAS FREQUENTES
Como se preparar para morar no exterior?
Para se preparar para morar no exterior, é essencial fazer uma pesquisa detalhada sobre o país de destino, incluindo aspectos culturais, clima, sistema de saúde, custo de vida e oportunidades de emprego. Além disso, é importante organizar documentos como passaporte, visto e certificados de vacinação, além de garantir finanças adequadas para cobrir despesas iniciais e emergências.
Qual o melhor pais para se morar com a família?
Não há um "melhor" país para se morar com a família, pois isso depende das necessidades e preferências individuais de cada família. É importante considerar fatores como qualidade de vida, segurança, sistema educacional, oportunidades de trabalho e acesso a serviços de saúde ao escolher um país para viver com a família.
O que fazer para morar fora do Brasil?
Para morar fora do Brasil, é fundamental planejar com antecedência e seguir os procedimentos legais necessários, como obter visto de residência ou trabalho no país de destino. Além disso, é importante estar preparado para lidar com questões como adaptação cultural, aprendizado do idioma local e estabelecimento de uma rede de apoio no novo país.
Como levar o filho para morar no exterior?
Para levar o filho para morar no exterior, os pais precisam considerar diversos aspectos, incluindo questões legais relacionadas à obtenção de vistos e autorizações de residência para menores, além de garantir que o processo de mudança seja o mais tranquilo possível para a criança. É importante envolver o filho no processo de tomada de decisão, explicando os motivos da mudança e ajudando-o a se preparar emocionalmente para a transição. Além disso, é fundamental pesquisar sobre o sistema educacional do país de destino e encontrar escolas adequadas às necessidades da criança.
Um histórias de superação de quem foi morar em outro país.
O Sonho Australiano
Luciana sempre teve o sonho de explorar o mundo e conhecer novas culturas. Nascida em uma pequena cidade do interior de Minas Gerais, desde jovem ela nutria o desejo de viver uma experiência no exterior. Com o apoio da família, aos 25 anos, decidiu embarcar em uma jornada rumo à Austrália, deixando para trás pais, irmãos e amigos.
Os primeiros meses em Sydney foram desafiadores para Luciana. Adaptar-se a um novo país, idioma e cultura não foi fácil. Ela enfrentou a solidão e a saudade da família, momentos em que questionou se havia tomado a decisão certa. No entanto, manteve-se firme em seu propósito.
Luciana buscou apoio em grupos de brasileiros que viviam na Austrália e também se dedicou ao aprendizado do inglês, frequentando cursos e praticando diariamente. Encontrou um emprego em uma cafeteria e, aos poucos, foi construindo sua rede de contatos e se integrando à comunidade local.
Com determinação e perseverança, Luciana superou os obstáculos. Aos poucos, conquistou sua independência financeira, fez novos amigos e se apaixonou por Sydney. Hoje, ela é uma profissional bem-sucedida na área de marketing digital, e sua história de superação inspira outros brasileiros que buscam realizar seus sonhos no exterior.
Como Luciana superou alguns obstáculos quando foi morar no exterior.
Manteve o contato com a família
Luciana fazia questão de reservar um momento especial toda semana para se conectar com sua família no Brasil. Mesmo com a diferença de fuso horário, ela garantia que houvesse uma ligação de vídeo ou uma conversa por telefone. Em uma ocasião marcante, Luciana organizou uma videochamada durante seu aniversário, onde pôde compartilhar suas experiências e receber o carinho e apoio de seus entes queridos.
Foi flexível e adaptável
Ao chegar na Austrália, Luciana enfrentou diversos desafios, desde a adaptação ao clima e à cultura local até a busca por emprego e moradia. Uma situação que exigiu grande flexibilidade foi quando teve que mudar de cidade inesperadamente devido a oportunidades profissionais. Mesmo com a mudança abrupta, Luciana encarou a situação como uma chance de explorar novos horizontes e expandir suas experiências.
Buscou apoio em comunidades de expatriados
Desde os primeiros dias em Sydney, Luciana buscou se integrar às comunidades de brasileiros e expatriados na Austrália. Ela participava de encontros, eventos culturais e grupos de redes sociais onde compartilhava suas experiências e buscava conselhos sobre questões práticas, como procedimentos burocráticos e dicas de adaptação. Em uma ocasião memorável, Luciana recebeu suporte de um grupo de brasileiros para encontrar um novo apartamento quando enfrentou dificuldades com sua moradia anterior.
Essas histórias ilustram como Luciana aplicou esses conselhos em sua própria jornada de morar em outro país, mostrando que a manutenção do contato com a família, a flexibilidade diante dos desafios e o apoio das comunidades de expatriados foram elementos-chave para sua adaptação e sucesso no exterior.
A ajuda de um terapeuta para pessoas que se mudam para o exterior:
Um terapeuta pode desempenhar um papel fundamental no processo de adaptação de um imigrante que está se mudando para outro país. Em primeiro lugar, o terapeuta oferece um espaço seguro e confidencial onde o imigrante pode expressar seus sentimentos, preocupações e desafios relacionados à mudança. Isso pode incluir sentimentos de solidão, ansiedade cultural, choque cultural e saudade da família e do país de origem.
Além disso, o terapeuta pode ajudar o imigrante a desenvolver estratégias de enfrentamento saudáveis para lidar com os desafios da transição, como o aprendizado do idioma local, a integração na comunidade, a busca por emprego e a construção de novos relacionamentos sociais. O terapeuta também pode fornecer suporte emocional e orientação para ajudar o imigrante a reconstruir sua identidade em um novo contexto cultural, promovendo assim um processo de adaptação mais suave e bem-sucedido.
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