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Dificuldade de adaptação de quem mora em outro país - Quando a grama do vizinho é sempre mais verde


homem diante de duas casas
A grama do vizinho é mais verde

Dificuldade de adaptação de quem mora em outro país


A vida no Brasil não é fácil: insegurança, falta de educação, entre outros problemas, todos nós sabemos quais são e não são poucos... A partir do momento que buscamos mais qualidade de vida, pensamos logo em sair do país e morar no exterior. No entanto após se estabelecer no exterior começamos a pensar que odeia o pais atual. Tudo é horrível: a cultura, o estilo de vida, a mentalidade das pessoas, as leis. Os problemas do Brasil são esquecidos, agora ele é o melhor país do mundo.



Como diminuir a dificuldade de adaptação de quem mora em outro país.


O perigoso ciclo de comparação entre países.

Evite, quando estiver morando no exterior, de comparar a todo momento a situação entre o país atual e o país de origem. É claro que a comparação é inevitável, mas se a saudade do país de origem for grande haverá um desequilibrio, bem como, se a reclamação virar um hábito, pode ser que seja até uma autossabotagem. Fique alerta!


A idealização quando se está distante

Dificuldade de adaptação de quem mora em outro país vem da distância, os contornos dos problemas parecem suavizados, e as nuances da realidade muitas vezes se perdem na névoa da nostalgia e das expectativas.


Por quê isso acontece?


Quando se está em uma fase difícil de adaptação e aceitação cultural (o que pode acontecer até com quem já vive fora há um tempo), é natural colocar a culpa por todas as dificuldades no país estrangeiro. Mesmo que os problemas não tenham nada a ver com o país propriamente dito.


Ao nos compararmos constantemente, tendemos a generalizar eventos específicos, especialmente os negativos, e perdemos a capacidade de analisar com esclarecer os aspectos positivos e negativos de cada contexto. A comparação excessiva entre países muitas vezes reflete a busca por um prejuízo para nossos desafios e dificuldades, em vez de investigarmos profundamente as causas emocionais subjacentes, transferindo a responsabilidade para o ambiente ao nosso redor. Essa tendência pode obscurecer a compreensão das verdadeiras raízes de nossas inquietações e insatisfações, deixando-nos presos em um ciclo de atribuição de culpa e insatisfação. Assim entramos no ciclo do mundo fantasioso do país perfeito versus o país horrível, isto é, o maravilhoso mundo do país onde não moro


A distância tende a embelezar e idealizar as coisas. O país que está distante muitas vezes é visto com uma aura de perfeição e encanto, permeada por sentimentos de afeto e familiaridade que se acumulam ao longo do tempo. Esse fenômeno é ainda mais acentuado quando breves sequências de histórias no Instagram apresentam os amigos que estão no exterior como pessoas felizes e completamente realizadas, contribuindo para reforçar a imagem idílica do local.


Olhamos negativamente ​​para o país onde estamos atualmente, pois é nele que sentimos o nosso desgaste diário, as frustrações do dia a dia, os momentos monótonos e as conversas difíceis. Por outro lado, associamos o país de origem às férias, ao descanso, ao conforto da família e às comidinhas que adoramos.

Nesse processo de idealização da nossa terra natal, muitas vezes ignoramos ou minimizamos os problemas que nos levaram a sair de lá. Enquanto isso, exaltamos os atrativos do novo país e nos tornamos, de certa forma, críticos severos do nosso local de origem. Essa idealização da terra natal pode nos deixar ressentidos com a experiência de viver no exterior.


Como fugir dessas comparações entre países?

Controle as comparações. Além de serem injustas, elas podem fazer mais mal para a saúde mental do que bem.


Antes de viajar para um outro país, observe e avalie se você não está criando expectativas desproporcionais sobre como era a vida lá fora.

  • Perceba se a tristeza e frustração não estão ligadas às suas condições emocionais para lidar com sua realidade nesse novo país.

  • Resgate os motivos que te levaram a viajar e morar em outro país. Quais foram os principais fatores que te impulsionaram a sair do Brasil para morar nesse novo país?

  • É sempre tempo de mudar, avalie sua decisão de morar no exterior. Se você perceber que as razões para morar fora não fazem sentido mais, reveja a sua decisão. Tudo muda. A pessoa que decidiu morar fora, com aquelas ideias e expectativas, não é mais a mesma. Se for o caso, planeje-se para voltar (ou mudar para outro país) e seja fiel a si mesmo.



PERGUNTAS FREQUENTES



Como se acostumar em outro país?

Para se acostumar em outro país, é importante manter a mente aberta e estar disposto a aprender sobre uma nova cultura. Buscar participar de atividades locais, fazer novas amizades, explorar a culinária e as tradições locais, além de aprender o idioma, são passos importantes para se sentir mais integrado e confortável no novo ambiente.


Quanto tempo leva para se adaptar a um novo país?

O tempo necessário para se adaptar a um novo país varia de pessoa para pessoa e depende de diversos fatores, como a receptividade do novo ambiente, a familiaridade com a cultura local, o nível de suporte social disponível e a disposição pessoal para enfrentar desafios. Em geral, pode levar de alguns meses a alguns anos para se sentir completamente adaptado.


Como se adaptar à mudança do país?

Para se adaptar à mudança do país, é essencial estar preparado para enfrentar o choque cultural e as diferenças que podem surgir. Manter uma atitude positiva, buscar compreender e respeitar a cultura local, estabelecer regras sociais e procurar ajuda quando necessário são estratégias importantes para facilitar o processo de adaptação.


Como mudar para outro país?

Para se mudar para outro país, é importante realizar um planejamento detalhado que inclua questões como obtenção de visto, pesquisa sobre o mercado de trabalho, alojamento, transferência de documentos e bens pessoais, além de aspectos considerados culturais e linguísticos do novo país. É aconselhável buscar orientação especializada, quando possível, e estar preparado para enfrentar desafios e imprevistos durante o processo de mudança.



Como a terapia pode ajudar a adaptação em morar no exterior

O terapeuta desempenha um papel crucial na redução das dificuldades de adaptação de indivíduos que vivem em outro país. Primeiramente, ao oferecer um espaço seguro e acolhedor para expressar as emoções e desafios enfrentados durante o processo de adaptação, o terapeuta valida as experiências do cliente e promove a compreensão desses sentimentos. Além disso, o terapeuta pode ajudar o cliente a desenvolver habilidades de enfrentamento e resiliência, oferecendo estratégias práticas para lidar com o choque cultural, o estresse e a solidão. Através da terapia, o cliente pode explorar questões de identidade cultural, ajustar expectativas realistas e desenvolver uma compreensão mais profunda das dinâmicas interculturais. O terapeuta também pode oferecer suporte na construção de redes sociais e no estabelecimento de conexões significativas no novo ambiente, fornecendo assim um apoio crucial durante o processo de adaptação.







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