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Como saber se uma pessoa é amiga ou não






Sombra amigo e inimigo
Amigo ou não?



Ao longo da maior parte da história humana, desenvolvemos uma habilidade notável de observação, uma necessidade que surgiu da importância de estarmos alertas.


Utilizamos todos os nossos sentidos: tato, olfato, paladar, audição e visão para perceber e distinguir o ambiente ao nosso redor. Os sinais repentinos, como o sons de animais ou o voo rápido de pássaros, alertavam sobre a proximidade de alguém. Até mesmo características como o suor de um viajante eram indicadores para nossos ancestrais sobre quem estava na área e o que tinham consumido. Analisando elementos como postura, movimento dos braços, vestimentas e acessórios (armas, recipientes de água) à distância, nossoe saber se uma s antepassados conseguiam discernir entre amigos e inimigos.


Com a evolução das gerações e a transição para ambientes urbanos, a proximidade alterou a maneira como nos percebemos e avaliamos mutuamente. A convivência próxima reduziu o tempo disponível para a observação. A proximidade exigia interações no primeiro encontro, ao invés de avaliar à distância primeiro, como fizemos durante milênios. Essa mudança tornou-nos mais sensíveis ao sermos observados, gerando desconforto quando nos encontramos sob o olhar de outros.



Será que nos permitimos descuidar da nossa segurança e daqueles que amamos?


Às vezes, alguém bate no portão e o abrimos para ver quem é e o que quer, sem primeiro identificar quem está ali e o que deseja, abrimos mão de uma proteção necessária . Talvez, em busca de cortesia, tenhamos renunciado à responsabilidade de sermos observadores atentos.



É crucial que todos estejamos atentos, ouvindo nossa voz interior, o cérebro límbico, que nos alerta sobre possíveis perigos. Muitas vezes, após problemas surgirem em um encontro ou relacionamento, ouvimos:

- "Eu tinha a sensação, desde o início, de que algo não estava certo."

A falta de observação, sendo honestos, pode levar a situações evitáveis e até acidentes.


Não é tarde para desenvolver habilidades de observação. Observar não se trata de julgar, mas de compreender o mundo ao nosso redor, interpretar comunicações verbais e não verbais. Habilidades de observação sólidas nos permitem avaliar se os outros são amigáveis, altruístas e empáticos, ou se são egoístas, cruéis e indiferentes. Observar não significa ser intrusivo, é uma prática sutil e proposital.



Como avaliar corretamente e como saber se uma pessoa é amiga ou não ?


Duas coisas fundamentais a avaliar são o perigo e o conforto. Pergunte a si mesmo: "Como essa situação ou pessoa me faz sentir?"

Avaliar o desconforto é o cérebro alertando para possíveis perigos.

Prestar atenção a essa voz interior nos mantém alertas, buscando ambientes bem iluminados ou mudando nosso curso para a segurança.

Avaliar o conforto também revela nuances sobre a pessoa com quem estamos lidando. Ao conhecer alguém novo, questione:

"Essa pessoa me deixa confortável o tempo todo?"


Ignorar sinais de desconforto é desconsiderar o instinto protetor do subconsciente. A observação continua sendo tão crucial hoje quanto há milhares de anos, apenas exigindo rapidez e eficiência devido ao grande número de interações diárias. Podemos aprimorar essa habilidade e transmiti-la às gerações futuras, mas, como tudo na vida, requer esforço.


Evoluímos para ter reações imediatas ao menor dos estímulos sensoriais. Temos que desenvolver nossas habilidades de observação, ouvir com mais atenção o nosso instinto, sabe aquela sensação dos cabelos eriçarem ao prever o perigo? Nunca é tarde para começarmos a observar atentamente. A observação não tem a ver com julgar, não tem a ver com o bem ou mal. Trata-se de ver e perceber o mundo ao seu redor, ter consciência situacional e interpretar o que os outros estão comunicando verbalmente e não verbalmente. Observar é ver, mas também compreender, e isso requer ouvir como se sente.


Boas habilidades de observação nos dão a oportunidade de testar e validar o que os outros pensam, sentem ou pretendem para nós.

Eles são gentis, altruístas e empáticos ?

Ou são egoístas, cruéis, indiferentes e apáticos?

O mais cedo que descobrirmos o suficiente sobre outra pessoa, nos poupamos ou, alguns podem até dizer, nos salvamos. Ser observador não significa ser desagradável ou intrusivo. Na verdade, um bom observador sabe que observações intrusivas afetam o que é observado. Sutileza, bem como propósito, é necessária.



O que devemos procurar ou avaliar?

Há diversas situações, mas tente se concentrar nestas duas: avaliar o perigo e o conforto.

Pergunte a si mesmo:

“Como essa situação ou essa pessoa me faz sentir?”

Por exemplo: você está caminhando para o seu carro à noite e vê alguém com o canto do olho caminhando rapidamente e sente que seus caminhos se cruzarão. A parte límbica de seu cérebro dá o alerta e permite que você saiba que algo não está certo. Esse desconforto é o seu cérebro dizendo

“Atenção, possível perigo!”

Se você prestar atenção a essa voz interior, ficará mais alerta, procurará uma área bem iluminada e mudará sabiamente seu ritmo ou retornará à segurança.



Avaliar o conforto possibilita que você abra seus olhos para sutilezas sobre a pessoa com quem você está lidando. Quando você estiver com alguém novo, pergunte a si mesmo:

Como saber se uma pesssoa é amiga ou não, 0“Essa pessoa me deixa confortável o tempo todo?

” Se não, então por quê, qual o motivo?

Nunca devemos ignorar pistas que dizem que algo está errado, não importa o quanto desejemos que uma amizade funcione. Seu subconsciente está sempre trabalhando para protegê-lo. Você sabe que existe por uma razão e você deve estar preparado para observar e reconhecer o que sente.

A observação não é menos importante hoje do que viveram nossos antepassados. A única diferença é que agora temos que fazer isso com mais rapidez e eficiência porque podemos encontrar 50 estranhos em um dia, enquanto nossos ancestrais viam apenas alguns. Podemos melhorar essa habilidade e até ensiná-la aos nossos filhos, mas, como tudo, exige esforço.


Como saber se a pessoa é sua amiga ou não?

Identificar se alguém é realmente sua amiga pode envolver observar certos comportamentos e padrões. Amizades verdadeiras geralmente se baseiam na confiança, apoio mútuo e respeito. Uma amiga genuína estará presente nos bons e maus momentos, demonstrando interesse genuíno em sua vida e compartilhando experiências de maneira positiva.



Como saber se uma pessoa é sua inimiga?

Por outro lado, alguns sinais de que uma pessoa pode ser sua inimiga incluem comportamentos competitivos, fofocas prejudiciais e falta de apoio nas suas conquistas. Pessoas que são mais críticas e desrespeitosas podem indicar relações tóxicas que não contribuem para seu bem-estar emocional.



Que tipos de amizades devemos evitar?

Evitar amizades tóxicas é crucial para o desenvolvimento pessoal. Amizades que envolvem manipulação, falta de confiança, ou constante competição podem ser prejudiciais. Buscar relações baseadas no respeito mútuo, apoio genuíno e comunicação aberta é fundamental para cultivar amizades saudáveis.



Quando a pessoa não quer ser seu amigo?

Se uma pessoa não demonstra interesse em manter uma amizade, pode ser indicativo de que ela não compartilha os mesmos sentimentos ou prioridades. Sinais como falta de comunicação, evitação ou falta de reciprocidade nas interações podem sugerir que a pessoa não está interessada em desenvolver uma amizade. Nesses casos, é importante respeitar os limites e focar em relacionamentos mais positivos e reciprocamente benéficos.













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